sábado, 5 de abril de 2014

Um (ainda) ponto cego chamado comunicação

Às vezes, o mais óbvio parece mais difícil de enxergar. Quando Luís Felipe Miguel, professor de Ciência Política da UnB, aponta que a comunicação social é um "ponto cego" nas teorias democráticas, está coberto de razão. Embora tão óbvio, é ponto cego não apenas nas teorias democráticas, mas, de modo geral, as pessoas ainda não se dão conta da importância da comunicação na política. É costume traçar linhas divisórias entre diversos campos – política, comunicação, economia, ciência, arte etc. – mas a verdade é que, sem medo de afirmar, a política está em tudo e a comunicação é o meio pelo qual ela se manifesta. Comunicação não é apenas um texto, uma notícia, uma campanha publicitária, mas absolutamente tudo o que envolve a mobilização, mais ou menos bem sucedida, de uma mensagem de um emissor a um receptor. Com isso, o simples fato de como uma pessoa ou uma organização é percebida indica a realização de um processo de comunicação. A orientação desse processo pode ser consciente (estratégica) ou não, mas comunicação houve, seja lá de que jeito. 

Por aqui, a consciência da emissão continua firme e por isso compartilho o que hoje, agradavelmente, chegou a mim sobre o tema "Mídia e debate público: os meios de comunicação contribuem de fato para a democratização? A regulamentação dos meios ajuda nesse processo?". No suplemento sobreCultura da revista Ciência Hoje, vale a pena ler:






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