À primeira vista, encontrá-lo pareceu milagre. Mas milagre seria não vê-lo assim. Eu enxerguei tudo de longe e não havia medo, só certeza. Ainda procuro guardá-lo no não-lugar que habito, um mundo particular agridoce que combina realismo e alucinação.
Conheço bem essa minha esquisitice. Já era sintoma da fusão de ambivalências o gosto pela política, mistura de esforços cognitivos para considerar o que se passa na vida com a imagem de como o mundo poderia ou deveria ser. Permaneço, assim, sempre equilibrada entre o chão que piso e o infinito do horizonte. Assombradamente. Ou à sombra da mente?
Quem será o autor dos truques quando pensar e sentir não se separam?
não se separam!
ResponderExcluirpensar, eh viajar, sentir eh viver!
eh primavera :D
o Universo, o autor
pense, viva, sinta, viaje
Pois é, Lanninha. A autoria de truques assim pode não ser da mente, por mais assombrada que ela esteja. Quem sabe? Ainda bem que é primavera ;)
ExcluirMuito bom!! :)
ResponderExcluirBeijo enorme!