Não consigo mais escrever. Não é pelo dedo do meio da mão direita cuja articulação passou a doer. Não é porque pedalar nunca foi tão bom. Não é pelo metabolismo a mil que me faz viver morrendo de fome. Não é pela taquicardia que me confirma a vida. Não é pelo sono profundo que vem em seguida. Não é, tampouco, pela respiração forte ou pela angústia. Não é pela espera. Não é pelo silêncio eloquente, pelas besteiras que falo, nem pela gagueira. Não é por mim.
É só paralisia externa tentando encarcerar a alma que escapa pelo olhar.
Como no filme, haverá paciência para me ler em tais comprometedoras condições?
Querendo, pisquei aqui duas vezes.
Não para, não.
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