terça-feira, 8 de outubro de 2013

Pelo amor do sutiã em chamas

No meio de um turbilhão de coisas a fazer, logo agora minha "paralisia" chegou ao fim. Ideias surgem a todo instante e não dá tempo de escrever. Dá, pelo menos, para compartilhar garimpos da internet assim:

A atração sexual por mamas não é natural, mas cultural e, acima de tudo, não legitima assédio e desrespeito.

"Entrevistei uma jovem antropóloga trabalhando com mulheres em Mali, um país da África onde as mulheres andam com os seios nus. Estão sempre amamentando seus bebês. E quando ela lhes contou que em nossa cultura os homens são fascinados por seios, houve um instante de choque. As mulheres caíram na gargalhada. Gargalharam tanto que caíram no chão. 'Quer dizer que os homens agem como bebês?', disseram."

- Carolyn Latteier, in Berman & Berman's TV program "All about breasts", aired June 4, 2002. (Vi amigos divulgando mais cedo e achei a fonte original.)

Enquanto isso, no Facebook, um mamilo tem vida curtíssima, mas só se os censores desconfiarem que é feminino: http://www.feministacansada.com/post/45862863637 E em alguns lugares, uma mulher amamentar o filho em público é considerado uma coisa obscena.

Peitos assassinos? Mamilos polêmicos? Crianças que vêem as buzinas-de-Vênus viram psicopatas? Os saquinhos-de-leite-de-Jesus são considerados obscenidades por razões completamente culturais, que além disso são razões burras, totalmente sem sentido, que só servem para limitar liberdades. Mamas livres para quem quiser expor: legalize já. Especialmente quando a exposição é efeito colateral de alimentar uma criança, pelo amor do sutiã em chamas.

*Da página do Eli Vieira no Facebook.

Nenhum comentário:

Postar um comentário