quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Contra lágrimas de crocodilo, viva a Palestina

Por uma simples questão de honestidade, qualquer pessoa conhecedora do conflito árabe-israelense deve se posicionar ao lado dos palestinos. A esse respeito, um dos vídeos que estão no meu top 5 pessoal é aquele, bem famoso, em que o cientista político judeu norte-americano Norman Finkelstein rebate as "lágrimas de crocodilo" de uma estudante na Universidade de Waterloo. Para quem ainda não assistiu, pode conferir aqui:


 
E hoje, a favor da boa informação, saiu na Carta Capital uma entrevista com o próprio Finkelstein, explicando que relembrar o Holocausto "não se trata apenas de repensar o sofrimento pelo qual os judeus passaram, mas, sim, de uma arma ideológica usada largamente por Israel".

"Os palestinos não podem pagar o preço de um sofrimento imposto aos judeus por potências europeias. É simplesmente inaceitável. Os judeus não podem se basear no Holocausto para se justificar, assim como justificar a criação de um Estado às custas dos palestinos."
 
 
Para mais informações sobre o assunto, recomendo o blog Somos todos palestinos, do comitê de solidariedade aqui do Rio de Janeiro (http://somostodospalestinos.blogspot.com.br/).

Um comentário:

  1. chorei! a unica forma que vejo, de se frear ou acabar com esse conflito, deve partir do próprio povo israeli, que em sua esmagadora maioria é contra os ataques do governo contra os palestinos.só um levante popular em Israel poderá mostrar a verdadeira face dos anseios de quem vive lá.Infelizmente ainda vivem como nós aqui, insatisfeitos e calados, hoje nós bem menos que eles.Num bar em Tel Aviv, com musica boa, sentada a mesa com uma judia nascida em Jerusalém, foi exatamente o que ouvi quando discutíamos os conflitos, ela disse: "...hoje Israel faz o mesmo que ja fizeram com os judeus, isso é muito triste, e querem se valer do holocausto como justificativa, e de fazer aqui uma terra de judeus..." Minha passagem por Israel mostrou um caminho próspero para o fim desse conflito, jovens árabes e judeus em completa harmonia, de respeito, de trocas culturais, me levando pra bem longe de toda visão histórica do que seria aquele lugar.Enfim, ainda há uma luz.Que venham os levantes populares em Israel. yalla

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