terça-feira, 15 de outubro de 2013

Homens como pacificadores

Após a comunidade de Duluth se chocar com uma série de assassinatos cometidos por homens nos anos de 1990, cidadãos se reuniram para discutir o combate à violência local, mas a maioria presente era de mulheres. Isso preocupou alguns dos homens, que convocaram um retiro de 55 homens da área para discutir seus papéis e suas responsabilidades para diminuir a violência. Uma das iniciativas que nasceram do encontro foi a Men as Peacemakers, cuja missão é ensinar alternativas não violentas a homens e garotos, e que a violência é inaceitável.
 
“Isso é endêmico”, diz Ed Heisler, diretor executivo da Homens como Pacificadores, sobre as estatísticas de violência sexual e abuso doméstico. “Esse é o ar social que os jovens estão respirando enquanto crescem. A mídia, o ambiente esportista, o jeans, os adultos que vendem jeans, os pais, as professoras que temos nas escolas, os líderes religiosos – todos criam um ambiente que normaliza a dominação e o controle do homem.” Ele escolheu a palavra certa: endêmico. “É assim há algum tempo e permanecerá assim até que algo no ambiente social mude.”
 
"Se queremos ser pacificadores, devemos nadar contra a corrente e criar o espaço necessário para criarmos nossos filhos com empatia e compaixão." O desafio maior está na criação dos filhos, em como criar homens.
 
 
 
Fonte: Revista Fórum, original em Yes! Magazine.

Um comentário:

  1. Belíssima iniciativa!

    Recomendo o filme "Et Maintenant, On Va Où?" mais uma vez. Mostra bem a exaustão de mulheres como mantenedoras da paz e a chamada aos homens a assumirem sua responsabilidade e seu papel. Já falei isso mil vezes, mas vou gravar para você.

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