sexta-feira, 12 de julho de 2013

Dia Nacional de Lutas

Quero registrar que ontem, 11 de julho de 2013, participei do dia nacional de lutas aqui no Rio de Janeiro. Não sei como a grande mídia reportou o evento e nem procuro mais saber, pois sempre mostram tudo diferente da realidade, parece até que falam de outro lugar.

A passeata pela Avenida Rio Branco foi bem bonita, as verdadeiras lutas justas estavam ali. Para mim, a melhor "ala" era a encabeçada pela Marcha Mundial das Mulheres, o pessoal da Kizomba-RJ junto a outros do movimento estudantil, movimentos de esquerda, a juventude do PT, todos animados por uma bateria linda, linda. "Juventude é revolução, juventude é revolução"... "feminismo é revolução, feminismo é revolução", cantávamos. Também, claro, havia as melôs contra a concentração midiática e eu ia recolhendo assinaturas para a iniciativa popular pela democratização das comunicações. Estávamos lá com nossos sonhos, partidos, nossas bandeiras e lutas de sempre. Como disse o Adilson Filho: "Desta vez não havia ninguém de nariz de palhaço, enrolado em bandeiras estilizadas do Brasil, com cartazes divertidos dos mais variados, devidamente ‘produzidos’ para ocasião. Acho que agora está provado que as milhares de pessoas que ‘incendiaram’ as ruas no mês passado e que formaram o ‘tal do gigante’ que acordou receberam a lenha da mídia e a gasolina do Facebook. Quando a pauta conservadora deu lugar à pauta progressista, o gigante voltou ao seu sono profundo. Nas ruas, só ficaram os que nunca dormiram". Foi um belo show.

No final, aquilo que a gente sabe. Um grupo de fascistas como "iscas" para a PM ter pretexto e ir com tudo para cima dos manifestantes. O gás lacrimejante tomou conta da rua – e da minha circulação sanguínea.



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